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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Psicologia da Educação - (Education Psychology) - Principais Teorias Psicológicas - Inteligências Múltiplas - Inteligência Emocional

10. Psicologia da Educação

10.1 Psicologia da Educação:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_da_educa%C3%A7%C3%A3o


10.2 Psicologia e Educação


10.3 Psicologia da Educação


10.4 Psychology Concept And Education Psychology

10.2 Principais teorias psicológicas
10.2.1 Teorias Psicológicas do Século XX
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transfer%C3%AAncia_(psican%C3%A1lise)#Transfer.C3.AAncia_Professor-Aluno



10.4 Inteligência
10.4.1 Inteligências Múltiplas – (Multiple Intelligences)




Fonte: http://learningtheories.wikispaces.com/Group+3-Multiple+Intelligences

a) Gardner e as Inteligências Múltiplas
:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncias_m%C3%BAltiplas

b) Gardner e as Inteligências Múltiplas

c) Theory of Multiple Intelligences

d) Inteligências Múltiplas



e) Inteligências Múltiplas
f) Inteligências Múltiplas

10.4.1.1 A Teoria das Inteligências Múltiplas e suas implicações para Educação: http://www.homemdemello.com.br/psicologia/intelmult.html


10.4.2 Inteligência Linguistica



10.4.3 Inteligência Espacial



10.4.3.1 Gardner e a Inteligência Espacial – Conceito: http://officinadamente.wordpress.com/2009/10/27/gardner-e-a-inteligncia-espacial-visual-conceito/


10.4.4 Inteligência Interpessoal:
http://www.brasilescola.com/psicologia/inteligencia-interpessoal.htm

10.4.4.1 Inteligência Intrapessoal => Gardner a Inteligência Intrapessoal na Prática: http://officinadamente.wordpress.com/2009/12/01/gardner-e-a-inteligncia-intrapessoal-na-prtica/

10.4.5 Inteligência Emocional

• What Is Emotional Intelligence?



a) Inteligência Emocional


b) Inteligência Emocional


c) Inteligência Emocional



d) Inteligência Emocional:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_emocional

e) Inteligência Emocional:
http://www.din.uem.br/ia/emocional/

10.4.5.1 Inteligência Emocional e sua função na Educação: http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/inteligencia-emocional-e-sua-funcao-na-educacao-4201/artigo/

10.4.5.2 Inteligência Emocional - Entrevista com Daniel Goleman: http://www.abrae.com.br/entrevistas/entr_gol.htm

10.4.5.3 Working with Emotional Intelligence - (Trabalhando com Inteligência Emocional)



Por: Ari Lima

Inteligência Profissional


“O sucesso não ocorre por acaso, ele é resultado de planejamento,
preparação e aproveitamento de oportunidades”


Existe um conjunto de comportamentos profissionais que devem ser desenvolvidos, para que um profissional possa obter melhor desempenho no seu trabalho, e com isto alcançar maior sucesso e reconhecimento profissional. É o que podemos chamar de “Inteligência Profissional”.


Quando lançou em 1995, o livro “Inteligência Emocional”, (Editora Campos/Elsevier), o psicólogo americano Daniel Goleman já alertava para a importância e a necessidade das pessoas desenvolverem o QE, quociente emocional, como forma obterem melhor desempenho em suas vidas particular e profissional, no lugar de priorizarem apenas o desenvolvimento do seu QI, quociente de inteligência.


Segundo o psicólogo, o QE, quociente emocional, é um índice que avalia competências pessoais como:


• Capacidade de auto motivação;
• Estabilidade emocional;
• Autoconfiança;
• Criatividade;
• Comunicação interpessoal;
• Liderança;
• E pro-atividade, entre outras competências.


Portanto, para obter melhor inteligência emocional é necessário que a pessoa possa desenvolver estas competências citadas.


Em 2006, o autor voltou a publicar outro livro denominado “Inteligência Social”, (Editora Campos/Elsevier), onde expande o conceito da “Inteligência Emocional” para as relações interpessoais, mostrando que ser inteligente socialmente é usar todos os recursos da “inteligência emocional” nas relações interpessoais, de forma a perceber e interpretar os sinais não verbais do comportamento humano, e agir com “inteligência social” para obter um melhor resultado desta interação e alcançar objetivos sociais mais satisfatórios.


Aspectos relevantes da inteligência social seriam:


• Empatia;
• Captação de sinais não verbais do comportamento humano;
• Harmonia nas relações interpessoais;
• Respeito às emoções e sentimentos alheios;
• Equilíbrio entre competitividade no trabalho e qualidade de vida.


A maior parte destes aspectos comportamentais já havia sido abordada pelos criadores da Programação Neurolingüistica – PNL, Richard Bandler e Jonh Grinder, em obras como “Sapos em Príncipes”(1982), e “Resignificação” (1986), ambas publicadas pela Editora Record.


Segundo a PNL, um processo de comunicação interpessoal se dá através da linguagem verbal e linguagem não verbal. Sendo que a linguagem não verbal engloba processos sutis como tom de voz, expressão facial, postura corporal e metáforas incluídas na comunicação, entre outros comportamentos. São formas de comunicar pensamentos que independem de uma decisão consciente, e por isso expressam a verdade da pessoa que está se comunicando, de forma muito mais real.


Aprender a interpretar a leitura deste tipo de comunicação é fundamental para compreender o comportamento das pessoas, e, assim, poder utilizar estas informações de maneira inteligente nas relações interpessoais.


Em minha experiência empresarial, e como consultor de marketing pessoal e gestão de carreira, estou reiteradamente confirmando que o sucesso pessoal e profissional depende tanto de qualidades relacionadas às inteligências emocional e social, quanto às competências inerentes à especialização do profissional.


O somatório destas competências, “Inteligência Emocional”, “Inteligência Social” e “Competência Técnica” conjugados e direcionados para um melhor desempenho profissional poderia ser chamado de “Inteligência Profissional”.


As principais características da inteligência profissional são:


• Desenvolver competência técnica em setores essenciais de suas funções profissionais;
• Desenvolver sua inteligência social para conquistar o apoio de colaboradores no desempenho de suas funções;
• Desenvolver sua inteligência emocional para otimizar seu próprio desempenho profissional.


Por isto, sustentamos que um profissional para ser bem sucedido precisa desenvolver, além da competência em sua área de especialização, também sua Inteligência emocional e inteligência social.


Por exemplo, encontramos diversos tipos de chefias desajustadas às características e possibilidades profissionais de sua equipe e da organização, que provocam influências negativas na produtividade do setor em que atuam. São chefes centralizadores ou incompetentes, omissos ou paranóicos, irresponsáveis ou preguiçosos, enfim, profissionais que demonstram baixo quociente de inteligência profissional. Prejudicam a si próprios, aos seus colaboradores e a organização em que trabalham.


Também encontramos vários tipos de profissionais com baixo índice de Inteligência Profissional, que não conseguem construir uma carreira de sucesso em sua organização, porque lhes falta uma ou várias das competências necessárias para um desempenho satisfatório. Por vezes, são capacitados tecnicamente, mas não conseguem trabalhar em equipe, falta-lhes a inteligência social. Outras vezes, sua carência maior está no baixo grau de inteligência emocional, pois são pessoas instáveis, mal humoradas ou desmotivadas.


Vamos apresentar alguns parâmetros que servirão de base para um profissional avaliar seu grau de inteligência profissional, e também para a organização avaliar o grau de inteligência profissional de seus colaboradores.


Pessoas com inteligência profissional apresentam as seguintes características:


1- estabilizadas emocionalmente;
2- motivadas;
3- boa comunicação interpessoal;
4- bom relacionamento interpessoal,
5- dispensam atenção e interesse aos colegas de trabalho;
6- esforçam-se por trabalhar em equipe;
7- espírito de iniciativa e liderança;
8- conseguem perceber as reações não verbais de colegas de trabalho;
9- têm objetivos pessoais e profissionais definidos;
10- têm um plano de gestão de carreira;
11- têm um plano de marketing pessoal;
12- orientam sua carreira profissional com se fossem uma empresa;
13- orientadas para o sucesso, mas saber conviver com a possibilidade de eventuais fracassos.


A inteligência profissional é uma nova maneira de pensar nossa condição profissional. É uma forma inteligente de utilizarmos nosso raciocínio, competências adquiridas, habilidades natas, força interior e capacidade de nos relacionarmos com a sociedade de maneira organizada e com planejamento, para alcançar objetivos profissionais. Como escrevemos no inicio deste texto, “O sucesso não ocorre por acaso, ele é resultado de planejamento, preparação e aproveitamento de oportunidades”.

Ari Lima

Visite nosso blog
http://www.ari-lima.blogspot.com/

Perfil do Autor
Empresário, engenheiro civil, escritor, palestrante, consultor e especialista em marketing pessoal e gestão de carreiras;
(Artigonal SC #340794)


 Relacionando a Teoria das Inteligências Múltiplas à Neurolinguística

RELACIONANDO A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS À NEUROLINGUÍSTICA

Por: Iara Silvia Arfelli Martins

A tradicional visão da inteligência enfatizava que as habilidades lingüística e lógico-matemática, a capacidade de responder a testes de inteligência, o Q.I. (quociente de inteligência), media, basicamente, a capacidade de dominar o raciocínio que hoje se conhece como lógico-matemático, para aferir se as crianças correspondiam ao desempenho escolar esperado para a idade delas. Criados nos primeiros anos do século 20 pelo psicólogo francês Alfred Binet (1857-1911) a pedido do ministro da Educação de seu país.
Porém, o autor enfatiza que há várias aptidões além do raciocínio lógico-matemático. Inteligência é a capacidade de articulação do conhecimento apreendido em diferentes situações.
O conceito de inteligência como uma capacidade inata, que permite aos indivíduos um desenvolvimento maior ou menor, em qualquer área de atuação, um desempenho precoce em uma área e na média ou abaixo.
Gardner identificou as inteligências lingüística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal, intrapessoal e naturalística:

Inteligência lingüística - Os componentes centrais da inteligência lingüistica são uma sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias. Gardner indica que é a habilidade exibida na sua maior intensidade pelos poetas. Em crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas.

Inteligência lógico-matemática - Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. É a inteligência característica de matemáticos e cientistas. Gardner, porém, explica que, embora o talento cientifico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os motivos que movem as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enquanto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.

Inteligência espacial - Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos. Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais.

Inteligência musical - Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, freqüentemente, canta para si mesma.

Inteligência cinestésica - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo, como por exemplo, usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. É manifestada através de expressões como dança e linguagem corporal, ou praticar um esporte. Ela pode ser melhor  observada em atores, atletas, mímicos, artistas circenses e dançarinos profissionais. A criança especialmente dotada de inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais, demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.
        
Inteligência interpessoal - Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. Ela é melhor apreciada na observação de psicoterapeutas, professores, políticos e vendedores bem sucedidos. Na sua forma mais primitiva, a inteligência interpessoal se manifesta em crianças pequenas como a habilidade para distinguir pessoas, e na sua forma mais avançada, como a habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir apropriadamente a partir dessa percepção. Crianças especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma vez que são extremamente sensíveis às necessidades e sentimentos de outros.

Inteligência intrapessoal - Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. É o reconhecimento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para funcionar de forma efetiva.

Inteligência Naturalística - traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objetos, fenômenos e padrões da natureza, como reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas e gramíneas e toda a variedade de fauna, flora, meio-ambiente e seus componentes. É característica de paisagistas, arquitetos e mateiros, por exemplo. São exemplos deste tipo de inteligência Charles Darwin, Rachel Carson, John James Audubon.

Estas inteligências estão dentro de três categorias apresentadas também por Gardner, sendo assim relacionadas: à pessoa, à língua e ao objeto.

Tais competências intelectuais são relativamente independentes, por que têm sua origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios.

Permite graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam. Sendo organizadas de maneira à resolver problemas e criar produtos. Porém, estas inteligências são até certo ponto, independentes uma das outras, porém, raramente funcionam isoladamente.

Propõe a teoria de Gardner, que todos os indivíduos, em princípio, têm a habilidade de questionar e procurar respostas usando todas as inteligências, pois, considera que certas habilidades–básicas - estão na "bagagem genética" de todos os indivíduos.

No entanto, o desenvolvimento de cada inteligência, será determinado tanto por fatores genéticos quanto por condições ambientais, demonstrando a fundamental contribuição do educador.

Segundo Gardner, cada domínio, ou inteligência, pode ser visto em termos de uma seqüência de estágios: enquanto todos os indivíduos normais possuem os estágios mais básicos em todas as inteligências, os estágios mais sofisticados dependem de maior trabalho ou aprendizado.

Do entendimento da inteligência, como a articulação dos saberes, pode-se dizer que as inteligências são múltiplas, e a neurolínguistica está inserida nesta teoria.

Neste aspecto, a neurolinguística é a ciência que estuda a elaboração cerebral da linguagem, diz respeito às relações entre linguagem, cérebro e cognição. Por exemplo, é o estudo das relações entre cérebro e linguagem, com enfoque no campo das patologias cerebrais, cuja investigação relaciona determinadas estruturas do cérebro com distúrbios ou aspectos específicos da linguagem.

O termo neurolínguística, foi originada em meados do século XIX pelo francês Paul Broca e com o alemão Karl Wernicke. O que eles fizeram foi estudar e caracterizar a afasia (nome dado a um distúrbio de linguagem provocado por uma lesão cerebrall oriunda ora por traumatismo, ora por acidentes vasculares cerebrais) de pessoas que tinham sofrido alguma lesão no cérebro, e então, depois da morte dos pacientes, a fazer exames post-mortem para determinar que áreas do cérebro haviam sido danificadas.

Existem três tipos de categorias relacionadas à comunicação (linguagem falada e escrita), que podemos usar para decodificar um dado conhecimento que iremos nos apropriar. São estas: visual, auditivo e sinestésico, devendo ser estimuladas, para que facilite o processo de aprendizado em diferentes situações apresentadas.

Algumas pessoas possuem a facilidade em aprender somente visualizando algo, e a partir desta visualização compõem seu aprendizado de forma satisfatória; outros, possuem mais afinidade com o ouvir em seu processo de aprendizado, e  este aluno ao ouvir o professor já decodifica todas as informações apresentadas; já o aprendiz sinestésico, necessita de movimentar-se ativamente ou ao menos manusear algo para adquirir conhecimentos novos, a isto, possui uma explicação: através da movimentação corpórea o coração bombeia maior quantidade de sangue para nossos tecidos e consequentemente, também haverá maior circulação sanguínea no cérebro e oxigenará este, a ponto de obter-se um conhecimento fantástico.

Entretanto, a maioria das pessoas utilizam as três categorias para acrescentar algo novo em seus conhecimentos, pois ora fica mais fácil utilizar a visualização, como por exemplo, ao contar os lados de um prisma ou mesmo reconhecer um código; ora, a audição se destaca como melhor opção, exemplo: durante processos de memorização; e em dado momento, o sinestésico, exemplificando assim, uma atividade de artes como manuseio de dobraduras, ou até durante o aprendizado de um sapateado de uma dança.
Quanto ao ambiente educacional, propõe que as escolas favoreçam o conhecimento de diversas disciplinas básicas; que encorajem seus alunos a utilizar esse conhecimento para resolver problemas e efetuar tarefas que estejam relacionadas com a vida na comunidade a que pertencem; e que favoreçam o desenvolvimento de combinações intelectuais individuais, a partir da avaliação regular do potencial de cada um.

A maneira mais difundida de aplicar a teoria das inteligências múltiplas é tentar estimular todas as habilidades potenciais dos alunos quando se está ensinando um mesmo conteúdo. As melhores estratégias partem da resolução de problemas.

Conforme Gardner, não é possível compensar totalmente a desvantagem genética com um ambiente estimulador da habilidade correspondente, mas condições adequadas de aprendizado sempre suscitam alguma resposta positiva do aluno – desde que elas despertem o prazer do aprendizado.

A primeira implicação da teoria das múltiplas inteligências é que existem talentos diferenciados para atividades específicas. O físico Albert Einstein tinha excepcional aptidão lógico-matemática, mas provavelmente não dispunha do mesmo pendor para outros tipos de habilidade. O mesmo pode ser dito da veia musical de Wolfgang Amadeus Mozart ou da inteligência cinestésica-corporal de Pelé.

O que leva as pessoas a desenvolver capacidades inatas são a educação que recebem e as oportunidades que encontram. Para Gardner, cada indivíduo nasce com um vasto potencial de talentos ainda não moldado pela cultura, o que só começa a ocorrer por volta dos 5 anos. Segundo ele, a educação costuma errar ao não levar em conta os vários potenciais de cada um. Além disso, é comum que essas aptidões sejam sufocadas pelo hábito nivelador de grande parte das escolas, ou ainda devido ao descomprometimento dos professores.

Contudo, a tradicional visão da inteligência (quantificação),  deve ser superada sob a perspectiva de transformação, através de atividades integradoras no desenvolvimento tanto de professores como alunos, para o entendimento da escola centrada no indivíduo, favorecendo a avaliação das capacidades e tendências individuais.
           
Pressupõe-se que nem todas as pessoas têm os mesmos interesses e habilidades, que nem todos aprendem da mesma maneira. É fundamental, portanto, reconhecer e estimular todas as variadas inteligências humanas e todas as combinações de inteligências. Nós todos somos tão diferentes em grande parte porque possuímos diferentes combinações de inteligências.
           
Há premência de se direcionar a aprendizagem para a compreensão ampla de idéias e valores indispensáveis no momento atual e isso poderá ser obtido a partir de uma metodologia baseada na interdisciplinaridade, na qual o professor seja um elemento mediador do conhecimento, exercitando a pesquisa de novos saberes, em sintonia com as necessidades dos tempos atuais; sem desconsiderar os variados potenciais de cada aluno.

Portanto a maneira como os professores refletem sobre seus métodos de ensino e como eles funcionam para os alunos, permite a expansão deste  repertório de ensino, de modo a incluir uma variedade de métodos, materiais e técnicas, além de atingir uma gama cada vez maior e mais diversa de aprendizes, permitindo a manifestação do potencial de cada um, o que pode indicar novas abordagens para a prática pedagógica.



Referências Bibliográficas:

CECÍLIO Junior, M.O. Fichamento do livro de Howard Gardner. Disponível em: petecv.ecv.ufsc.br/.../Reuniões culturais/.../Marlísio - Maio.pdf.
FERRARI, M. Howard Gardner - O cientista das inteligências múltiplas. Revista Escola. Edição Especial, out 2008. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/cientista-inteligencias-multiplas-423312.shtml.

GAMA, M.C.S.S.. A Teoria das Inteligências Múltiplas e suas implicações para Educação. Textos e Reportagens. Disponível em: http://www.homemdemello.com.br/psicologia/intelmult.html.
GARDNER, Howard. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. Diponível em:  http://www.efdeportes.com/efd124/a-estimulacao-da-inteligencia-corporal-cinestesica-na-pratica-da-educacao-fisica-escolar.htm. Acesso em 11 abr.2010.
PADOIN, D.S.M.; ZUSE, A.J. Neurolinguistica e Comunicação Aplicadas à Liderança, Disc. Scientia. Série: Ciências Sociais Aplicadas, Santa Maria, v. 1 , n. 1, p. 1-17, 2005. Disponível em: sites.unifra.br/Portals/36/SA/2005/Neurolinguistica.pdf .
TRAVASSOS, L.C.P.. Inteligências Múltiplas. Revista de Biologia e Ciências da Terra. Volume 1 - Número 2 – 2001.

UNICAMP. Neurolingüística. Laboratório de NeurolingüísticaLABONE. Instituto de Estudos da Linguagem - IEL/UNICAMP. Disponível em: http://www.unicamp.br/iel/labonecca/neurolinguistica.htm.

WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Neurolinguística. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Neurolinguística.


Perfil do Autor
Gabriel Brassi Silvestre de Oliveira, Jane Raquel Pedro Cardoso, Manoel Medeiros, Renata Giamlourenço Lantealunos do curso de pós graduação em DOCÊNCIA E PESQUISA NA ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. O curso destina-se aos portadores de Diploma de Graduação na área da Saúde. O curso pretende qualificar docentes para o Ensino nessa área por meio da compreensão histórica e social do processo educacional.Os alunos foram orientados pela Prof. Iara Silvia Arfelli Martins, na disciplina de Fundamentos Teóricos da aprendizagem.
(Artigonal SC #2775013)

1. Howard Gardner. após realizar estudos sobre a inteligência, organizou-a em sete tipos. Quais? Descreva-os.

2. O que é a inteligência interpessoal?

3. O que é a inteligência intrapessoal?

4. O que vem a ser a inteligência emocional apresentada por Daniel Goleman?

5. Quais são os níveis de Inteligência Emocional?

6. Explique com suas próprias palavras, o nível denominado "Auto-conhecimento emocional".

7. O que se entende por "Controle emocional"?

8. O que é "Auto-motivação"?

(Freud):

10.2.1.1 Behaviorismo a) Behaviorismo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo
b)Behaviorismo
c) Behaviorism

10.2.2 Gestalta) Gestalt: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gestalt

b)Gestalt

c)Algumas notas sobre a Teoria Gestalt - (Some notes on Gestalt learning theory)

10.3 Psicanálise – Transferência Professor-Aluno:

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